21-07-modestoEra 1972. Após uma partida em que o Barretos venceu o Uberaba em pleno Boulanger Pucci, o presidente Renato Caetano e o diretor Nenê Mamá logo trataram de ir à cidade paulista para comprar o ponta Ferreira, que tinha aprontado no jogo.
 
Conversa vai, conversa vem, o negócio foi feito. O acordo foi o seguinte: acertaram o valor que pagariam pelo atacante e combinaram dois jogos, um em Barretos, com renda pro time da casa, e outro em Uberaba, com despesas pagas pra equipe visitante e renda para o USC. A transação ainda envolveu a vinda de um jogador como “contrapeso”.
 
Um beque que não vinha jogando no Barretos. Um “crioulo forte, fala mansa, cara de poucos amigos”, conforme o livro “Causos de Nenê Mamá”, do jornalista Luiz Gonzaga de Oliveira.
 
Nenhum diretor do Uberaba tinha visto o tal zagueiro jogar. Natural de Campinas, ele tinha passado pela base de Guarani e Ponte Preta, mas isso não impressionou. Para fechar negócio, Nenê Mamá lascou: “Óia aqui, moço. Se você jogar a bola que tá falando que joga, cê vai pra seleção brasileira e aí nóis paga o que cê pede”.
 
E assim convenceu o jogador. Quem era ele? O becão Modesto, que logo se firmou aqui. O Ferreira veio, não demorou e voltou pra Barretos. Modesto foi a sensação dos campeonatos mineiros de 73 e 74. Convocado para a Seleção Mineira, chamou a atenção do diretor do Atlético, Valmir Pereira, que prometeu que, quando fosse presidente do clube, compraria o jogador.
 
Dito e feito. Quando teve chance no Galo, Modesto virou titular e ídolo. Fez mais de 100 jogos sem nunca ter sido expulso, foi bicampeão mineiro, campeão da Taça Minas e convocado para a Seleção Brasileira.

 

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