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Poliana comemora o primeiro lugar no dardo; ela ainda foi bronze no peso
 
Os paratletas da Adefu (Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba) brilharam na 1ª etapa nacional do Circuito Brasil de Atletismo, realizado no último fim de semana, em São Paulo-SP. A equipe uberabense, composta por cinco atletas, trouxe sete medalhas, sendo cinco de ouro.

Raissa Rocha Machado, da classe F56, ganhou dois ouros; no lançamento de disco, com a marca de 16,93m, e no lançamento de dardo, com 19,55m, novo recorde brasileiro.

Poliana Sousa, classe F54, também ganhou duas medalhas: foi bronze no arremesso de peso, com 5,79m; e ouro no lançamento de dardo, com 13,98m.

José Humberto Rodrigues, o Batata, também da classe F54, foi ouro no dardo, com a marca de 25,81m. E Kenned Batista, da F55, foi bronze no disco, com 29,25m; e ouro no dardo, com 31,18m.

Marcos Paulo Caria, F52, foi o segundo colocado no lançamento de disco em sua classe, com 10,26m, mas não ganhou medalha porque não houve premiação na prova, porque a disputa teve menos de quatro competidores – no caso, só dois participantes.

A delegação da Adefu contou ainda com os técnicos Higor Fiorine e Rodrigo Carlos, e com o staff Célio Tavares.

Os ótimos resultados foram comemorados, principalmente levando em conta a estrutura precária para treinamentos dos atletas.
 
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Kenned, o número 1 no pódio: ouro no disco e dardo

O Circuito Brasil de Atletismo, Halterofilismo e Natação reuniu mais de 650 paratletas, sendo quase a metade no atletismo. Apesar das medalhas, os representantes da Adefu não conseguiram vaga para o Mundial de Londres.

“O desempenho foi excelente, dentro do esperado. Mas os índices (para o Mundial) são muito altos. O Kenned atingiu, mas não deve ser convocado, por não ter a classificação internacional”, comenta o técnico Higor Fiorine, que explica como é essa classificação. “Para participar de competições internacionais, ele precisa passar por uma classificação funcional internacional, que é uma análise clínica da deficiência – cada classe é um tipo de deficiência. Como ele nunca tinha conseguido índice para provas internacionais, não teve oportunidade de fazer”, esclarece.

Agora, os atletas de Uberaba seguem a rotina de treinamentos intensos, já pensando na segunda fase nacional, em agosto, e na terceira, em outubro.
 
Fotos: acervo pessoal

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